A adolescência é um período do desenvolvimento humano em que várias mudanças a níveis sociais, biológicos e psicológicos ocorrem. Logo, requer uma atenção diferenciada da família e também da escola. Nesta perspectiva, percebe-se que a escola caracteriza-se por um espaço de excelência para o desenvolvimento de atividades no âmbito da promoção da saúde mental. Para tanto, a equipe pedagógica deve estar capacitada a lidar com as diferentes demandas que surgem entre os alunos que estão na fase da adolescência.
Pensando nisso, a equipe do Núcleo de Apoio Educacional (NAE) promoveu na última quarta-feira, dia 23 de setembro de 2021, uma capacitação para os Coordenadores Pedagógicos, responsáveis pelos Anos Finais do Ensino Fundamental, sobre o que é esperado de alunos que estejam na fase da adolescência, os sinais de alerta para sofrimento emocional, como abordar alunos que estejam com comportamentos de autolesão e/ou em grave sofrimento socioemocional e como proceder para cada caso identificado.
A equipe foi treinada a como agir em situações de urgência e também a elaborar medidas e ações de cunho preventivo a serem trabalhadas ao longo do ano, a fim de promover saúde mental no cotidiano de suas escolas. As sugestões foram: Ações de combate e prevenção ao Bullying, ações de conscientização da família acerca da importância do vínculo familiar, educação dos filhos e desenvolvimento de sua autoestima, estimular a autoconfiança e autoconhecimento dos alunos no currículo educacional, investigar quaisquer alterações comportamentais da criança e agir imediatamente, promover ações ao longo do ano que estimule a expressão saudável das emoções.
Estas ações do Núcleo de Apoio Educacional (NAE) fazem parte do processo de conscientização das escolas acerca da importância de se trabalhar as competências socioemocionais dos alunos no cotidiano educacional, bem como contribuir para a retomada da rotina após a estabilização da pandemia da Covid-19, que provocou significativos impactos emocionais na vida das pessoas de todo o mundo, dos quais ainda não puderam ser quantificados, mas que já refletem no cotidiano escolar.
Créditos: Prof. Esp. Márcia Rufino Silva (Coordenadora da Educação Especial e Inclusiva)
