Em alusão ao Dia do Índio, que é comemorado no dia 19 de abril, o Centro Municipal de Ensino Antenor Soares realizou uma programação especial, junto a seus alunos, nos períodos matutino e vespertino. Tratou-se de um dia letivo diferente, realizado na última segunda-feira, dia 18, onde os alunos puderam conhecer um pouco mais sobre a cultura e história indígena. Exposições de trabalhos, pintura corporal, curiosidades, costumes e histórias indígenas fizeram parte da programação.
Abrindo o evento, sob a orientação dos Professores José Alves e Carmen Luci, deu-se início a mostra de trabalhos acerca da cultura e história indígena, através de textos e gravuras, pesquisados e confeccionados pelos próprios alunos dos 8º anos do CME Antenor Soares. Os trabalhos ficarão expostos durante toda a semana.
Na sequência, o aluno do 8º ano Raoni Marques, indígena Paresi, ministrou uma palestra sobre a cultura, história e curiosidades acerca de sua comunidade. No período vespertino foi a vez da Coordenadora Pedagógica da Educação Escolar Indígena da Semec, Nilce Zonizokemairo, pertencente também à etnia Paresi, contar um pouco de sua sua trajetória de vida, tanto nas suas origens na Aldeia, como na vida na cidade.
Nos períodos matutino e vespertino, na quadra poliesportiva, as escolas municipais indígenas Zozoiterô e Malamalali, pertencentes à Aldeia Haliti-Paresi, com aproximadamente 30 componentes, apresentaram uma dança típica de sua comunidade, muito utilizada em datas comemorativas e festivas.
Ainda no período matutino, após a apresentação da dança, sob a orientação do Professor Bráulio, os indígenas tiveram acesso e conheceram o Projeto Robótica Educacional, ficando surpresos com o avanço tecnológico, a inclusão e o aperfeiçoamento digital na área da robótica, oferecidos aos alunos da CME Antenor Soares.
O Dia do Índio na CME Antenor Soares é sempre parte importante da programação anual da instituição de ensino, pois valoriza uma das principais culturas brasileiras. Homenagear os povos indígenas é homenagear a natureza, riqueza linguística e cultural, resistência e as mais variadas curiosidades sobre o seu modo de vida.”
Créditos: Elton Ricardo de Assunção (CME Antenor Soares)