O Projeto “Matemática na Sala de Recursos Multifuncionais: Jogo Quem sou eu?” foi apresentado por aluna do Centro Municipal de Ensino Fábio Diniz Junqueira na II Feira de Matemática de Barra do Bugres (II FEMABB).
Desenvolvido pela aluna Rilary Dauane Silva Santos, o projeto teve acompanhamento da professora Regiane Morais Borges.
Este trabalho consiste na aplicação do jogo matemático “Quem sou eu?”, dentro da Sala de Recursos Multifuncionais do Centro Municipal de Ensino Fábio Diniz Junqueira. Possui os objetivos de exercitar a atenção e concentração, identificar números antecessores e sucessores e agrupar números nas classes de unidade, dezena e centena.
Tal jogo proporcionou estímulos de raciocínio, concentração e aquisição de conhecimentos a respeito do sistema decimal.
Os educandos se envolveram e demonstraram prazer durante as atividades. Sabe-se que a aplicação de jogos na vida escolar e também fora da escola, proporciona prazer e o desenvolvimento de habilidades necessárias para a vida diária do indivíduo. De acordo com suas particularidades, os alunos receberam o Atendimento Educacional Especializado, voltado para suas potencialidades e não para aquilo que seriam incapazes de realizar naquele momento.
Um indivíduo com transtorno neurobiológico ou com deficiência, pode apresentar grande melhora em seus estudos, seguida de queda brusca, por vários fatores, assim, o trabalho lúdico com jogos e brincadeiras pode trazer melhoras significativas, mas muitas vezes morosas, o que faz com que o atendimento deva ser contínuo e com muitas repetições.
Durante os atendimentos da Sala de Recursos Multifuncionais, o ensino da matemática foi enfatizado e concretizado através da aplicação do jogo, antecedida pela conceitualização do conteúdo de forma lúdica e concreta, utilizando material dourado e números móveis, o que facilitou a compreensão por parte dos alunos.
Execução do Jogo:
Um dos participantes é escolhido pelo professor para dar início ao jogo, este receberá um cartão contendo um número aleatório. Este cartão será colocado em sua testa com o auxílio de uma fita crepe, de uma forma com que o aluno não possa ver de que número se trata.
Os demais participantes receberão uma ficha contendo a dica, um deles deverá ler em voz alta, caso não seja alfabetizado, o professor deverá ser o leitor. Após a leitura, o aluno com o cartão na testa, terá 3 chances para responder de qual número se tratava, se acertar, ganha um ponto, que será marcado em uma tabela.
As rodadas acontecerão de acordo com a quantidade de participantes, ex: se 3 participantes, serão 3 rodadas, até que todos tentem adivinhar.
Caso pertinente, as rodadas podem ser aumentadas, desde que todos tenham a mesma chance de participação.
Ao fim das rodadas, cada um fará a somatória dos pontos e aquele que tiver mais pontos é o vencedor.